segunda-feira, 16 de abril de 2012

Obrigada por esquecer #2


“… Ou, hipótese é uma coisa que não é, mas a gente faz de conta que é, para ver como seria se ela fosse”.
A minha miopia aumentou ou ser gay está em alta?
Quando isso aconteceu? Em qual novela foi? Foi o Ricky Martin? ou a Megan Fox? será que é algo nos alimentos? radiotividade? O que!!! A Dilma se assumiu? Preciso urgente voltar a ver televisão.
Sou assumida. Fato. Mas ultimamente a reação das pessoas tem sido diferente! Antigamente as primeiras perguntas eram: “Voce é ativa ou passiva?”, “Sua mãe te expulsou de casa?”, “Você já deu para algum cara bem gostoso?”. Agora essas perguntas ficam para o segundo encontro. Primeiro elas exclamam: “Que legal. Posso ser sua amiga?”.
Eu não vou falar sobre o poder da mídia, em como colocam uma imagem tão meiga da homossexualidade que sobre uma iluminação adequada somos capazes de acabar com a fome no mundo e etc. Na verdade, estou pensando em ganhar dinheiro com isso. Em conversa com uma amiga PHD Sapatão (lésbicas com mais de 10 anos de estrada) montamos um roteiro hollywoodiano para a próxima novela, minissérie ou filme pornô com a temática.
Se chama: Placebo.
Inicia com um vídeo de várias lésbicas de salto alto e unhas postiças falando espanhol de modo sensual e lavando uma carroceria de caminhão! Uma voz, tipo a voz de deus, bem grossa, diz o seguinte:
- As lésbicas nascem como princesinhas em miniatura. Cada integrante dessa matilha cresce de modo regular e sem desvios até um dia se tornar a mulher que sempre esteve destinada a ser: uma lésbica gostosa com tendência a bissexualidade. Depois, fugida de uma dessas jaulas autolimpantes, essa profissional pode escolher entre inúmeras alternativas: estilista tatuada-tarada, modelo sexy-linda, mecânica sensual-atrevida e atriz atormentada-beijoqueira.
Bem, este é só o comecinho. Eu não sou louca (?) de colocar o meu roteiro inteiro para você, lésbica delícia, roubar a minha ideia milionária.

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