terça-feira, 17 de abril de 2012

Mrs Dalloway #1


Mrs Dalloway é uma personagem peculiar criada pela maravilhosa Virginia Woolf
Criei esta categoria para compartilhar fantasias e acontecimentos sexuais e sentimentais que recebi – e que pedi autorização – para serem colocados aqui. Tem tanta coisa boa pra compartilhar…
“Conheci uma menina que era uma boneca. Usava salto alto, batom e tudo mais que tem direito. Ela entrou na dança do ventre e nas aulas de sensualidade que eu ministrava. Sabe cara de vadia? Essa menina tinha realmente uma cara de vadia. E isso, é claro, me atraiu. Como eu também sou em cima do salto eu conseguia ver no olhar dela que ela me ‘admirava’. Ela queria aprender mais sabe? Alguns dos movimentos com cadeiras ela tinha dificuldade, eu fazia e sentia o olho dela em cima de mim. No início era um misto de admiração e inveja… uma competição entre ‘femmes’ estilo guerra fria. Ela se esforçava e etc…
Em uma das aulas nós ficamos até mais tarde justamente para ajudar ela com a cadeira (strip com cadeira parece fácil, mas é mais fácil ainda perder a sensualidade e levar um tombo que balançar o cabelo, a bunda e se manter de pé ao mesmo tempo). Então eu fiquei com ela treinando. Pegamos duas cadeiras, eu fazia de um lado e ela repetia do outro, mas começou a não funcionar muito bem. Aí ficamos na mesma cadeira… eu guiando os movimentos dela. Aí rolou uma troca de olhares, a coisa começou a esquentar… peguei ela olhando a minha bunda… fiquei de olho nela também… Enfim… ficamos lá mais uns  40 min e nada rolou, mas juro, o clima esquentou de um jeito que você nem imagina.
Como eu sempre era a última a sair nunca acompanhava as alunas até a rua. Mas neste dia fomos as duas últimas. Apagamos a luz da sala e saímos. Quando chegamos no estacionamento eu perguntei onde ela morava e se queria uma carona. Ela disse que não, que a namorada viria buscá-la. Agi de modo bem natural, não tive nenhuma reação… na verdade senti que ela queria confirmar meu interesse com algum comentário… Mas fiquei muda e mudei de assunto. Chegamos e eu vi uma puta sapa de uns 1,80m descer de uma moto. Era a namorada dela… bem macho mesmo. Calça larga, camiseta e jaqueta. Ela me apresentou a fulana que me mediu de cima a baixo, cumprimentei, me despedi da vadia e fui embora.
Tinhamos aulas as terças e quintas. Este dia da moto era quinta. Então ficou o clima no ar até a próxima terça.
Como eu não sou besta me preparei para a noite. Dei aula normal, mas volta e meia voltada o meu olhar pra ela de um jeito que ela “sabia” que era de desejo. Como eu também tenho cara de vadia consigo fingir bem… só percebe o que eu quero quando eu deixo. E a partir deste dia ela sempre me esperava, apagavamos a luz da sala juntas e eu a acompanhava até o estacionamento, cumprimentava a sapa e ia embora. Fizemos isso uns bons 2 meses (adoro isso sabia??? amo amo amo…) e deu pra perceber que ela começou a ficar impaciente. E quanto mais impaciente ela ficava, mais abusada eu era. Comecei a tocá-la… a guiar os seus movimentos, falar próxima do seu rosto… E no final desses dois meses o que era uma competição virou admiração e desejo.
Eu lembro que nessa época eu ficava horas imaginando as duas transando… ficava imaginando como era… como elas faziam… se ela dava assim… se a sapa batia nela (sério, eu queria dar uns tapas na cara dela).
E é claro que eu nunca comentei sobre o namoro dela. Nunca ficou claro pra ela se eu era lésbica ou se aquela ‘atração’ era coisa da cabeça dela ou não… O que no final já era bem visível… ao invés de melhorar nas aulas, ela piorou… perdia a concentração, uma delícia. E eu como não sou nem um pouco dominadora dava as coordenadas e via ela cair… estendia a mão para pegá-la e e ficava esperando os olhares e etc…
Foi aí que o destino entrou em ação. Na verdade até então ela era uma brincadeira gostosa. Eu não tinha na cabeça o que ia fazer ou aonde queria chegar com a situação… eu aproveitava sem esperar nada. Simples assim.
Um belo dia eu vou sair com algumas amigas e quem eu encontro? As duas… Nesta época eu cumprimentava as recepcionistas, garçonetes com um beijo na boca… então ficou bem claro, logo que entrei na balada ‘quem eu era’. Fui cumprimentar as duas e as convidei para sentar na minha mesa. Elas foram.
Convidei a vadia para dançar, ela foi.
Fiquei em dúvida se a namorada dela ficou com ciúmes ou com tesão… mas aquela sapa que mais parecia um homem não tirou o olho de nós duas… nem piscou… A vadia voltou para junto da sua amada e eu fiquei na pista. Dançando… foi aí que surgiu a ideia de ir pra cama com elas… Eu não queria pegar só a vadia, queria o conjunto das duas. Dê uma certa forma aquilo mexia com a minha cabeça.
Continuei dançando e as duas olhavam pra mim e conversavam… não tiravam o olho de mim um segundo…
E como nada é perfeito. Foi minha vez de passar vontade.
Sentei e pedi uma bebida. Quando olhei as duas se amassando muito gostoso no bar… a vadia sentada de pernas abertas no banco e a sapa no meio, segurando a cintura dela… aquilo me deixou louca demais. Só que eu não sabia aonde queria estar… se no lugar da sapa ou da vadia…
Assim que elas pararam de se beijar e óbvio que olharam pra mim e me pegaram no flagra. Estava eu, provavelmente de boca aberta, olhando…
Cena patética. Nós três rimos.
Sentamos lado a lado e aí uma coisa levou a outra… a sapa me desafiou a beijar a vadia… enquanto eu beijei a vadia ela colocou a mão embaixo da minha saia…
FOMOS CORRENDO PARA O MOTEL. Sério… Correndo… e foi uma DELÍCIA.” (Mrs Christiane F)

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