terça-feira, 17 de abril de 2012

Secreções e desatinos #10



Hey!
Obrigada a todas as meninas que mandaram e-mails. Fantasias, sugestões, calcinhas… Fico muito emocionada com essas demonstrações de afeto. S2
Vamos iniciar os trabalhos.
Fantasia n°1. Dominação.
Pedi para a Ana (nossa primeira corajosa voluntária) escrever a sua fantasia sexual com alguns detalhes. E não é que a garota se empolgou? Virou um livro conto!
 Segue a primeira parte:
O chão estava duro. Extremamente desconfortável. Minhas costas estavam doendo como nunca. Sentia-me presa. Meus olhos se colocaram abertos por um pequeno instante. A primeira vista nada estranho. Bobagem… logo percebi que nunca tinha estado naquele lugar.
Sentei em estado de choque. Observei milimetricamente tudo ao redor. Estava sozinha em um lugar desconhecido, frio e desaconchegaste. (ao contrario do seu colo, que me aconchega de um modo, tua boca junto a minha, nosso calor…menos Ana!!…volta).
Onde estou? Como vim parar aqui? O querem de mim?
Resposta que eu não encontraria tão cedo se passos não tivessem se aproximado da minha grade, que logo se abriu.
Em pé!
Meu olhar a seguiu. Cabelos ondulados e castanhos, olhos cor de mel, seios pretensiosos dentro de um espartilho negro e um gênio marcante e forte.
(Lógico que para um mulherão desses não se pode dizer não. Coloquei-me em pé. Já estava bem claro quem mandava ali).
- Tira tudo
(ah tá, não é assim tão fácil fofinha. Vem e já quer sair mandando assim? Menos. Mas como disse que ela era um mulherão, vou ter que obedecer)
Meu corpo já estava nu. Eu não sabia o que iria acontecer. Mas queria aquele corpo junto ao meu, um dentro do outro. Seguimos por um corredor longo, à direita, muitas mulheres despidas, algumas ensanguentadas, outras apenas avermelhadas.
No final do corredor havia uma sala com muitos adereços: cadeira antigas, pêndulos, em cima de uma mesa era possível ver um breast torture, uma forquilha de hereges e uma pêra.
Parei na porta da sala, ela me olhou.
- Se não entrar vai ser pior para você!
Ri, aquele riso de deboche. Acho que ela não gostou. Porque logo pegou meu braço. Reagi de modo agressivo. Mas ela me jogou para dentro da sala e fechou a grade. Estirada no chão observei a bela silueta iluminada pelas poucas velas que haviam no lugar. Respirei fundo, me coloquei em pé, com a certeza que aquela mulher misteriosa não me dominaria assim tão fácil.
Nos encaramos por alguns segundos que pareciam ser minutos, ou horas.  O olhar cor de mel não era nada doce. Ali ninguém ia ceder (mesmo eu tendo a certeza que no final, era eu quem ia dar).
(Ok, vamos direto ao ponto, essa preliminar ta demorando demais já… eu estou amarrada em um mesa estilo escalera , nua, de pernas abertas).
Minha respiração acelera, ela se joga em cima de mim e lambe meus seios de um modo que não consigo descrever. Eu simplesmente tenho aquela mulher inteira para mim, mas não posso tocá-la. Então fico ali, sentindo o que ela quer que eu sinta, na hora e do jeito que ela quiser. Minha boca busca a dela, mas não encontra.  Em troca ganho uma mordaça. Cada movimento amoroso meu é correspondido com um veto.
Amarrada, amordaçada e excitada só me resta esperar o melhor. Meus pensamentos são interrompidos por um toque em meu clitóris. Aquela boca passeia pelo meu corpo como se o possuísse. Eu quero!
Obrigada Ana! S2
Parte II em breve.

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