terça-feira, 17 de abril de 2012

Secreções e desatinos #9


Vamos falar sobre: FANTASIAS SEXUAIS
Apagando a luz. Tirando a roupa. Ninguém é de ninguém…. Heeeeeeeeeeeee… (recomponha-se)
Eu não vivi na década de 20, então não lembro como eram as fantasias sexuais naquela época. Na verdade, eu não lembro se vivi na década de 20.  Mas vamos falar a verdade, se o Kama Sutra é milenar e é praticamente impraticável, podemos imaginar que o povo, desde sempre, nunca foi fraco não, hein? Posições… aqueles panos, as mulheres todas pintadas…
Mas vamos direcionar os nossos pensamentos aos dias de hoje… o que também é relativo, o dia de hoje, amanhã, vai ser amanhã e não hoje…
Ta. Eu paro.
E como toda besteira escrita aqui é fundamentada-sim-senhor, vamos começar pensando no que consiste a fantasia sexual.
A fantasia sexual é um fenômeno social, ou seja, só existe em sociedade (tirando a Angelina Jolie, que com certeza, não é desse mundo). Muitos sociólogos, loucos, psiquiatras, e afins, já tentaram definir, traduzir e dizer como e para que fantasiamos. Geralmente eles discordam, uns falam em traumas, outros de inconsciente, outros de coletividade, outros de frustação…
Depois a pervertida sou eu, certo?
Entre todas as desavenças científicas/psicológicas/sociológicas que envolvem o assunto, têm algumas que vale a pena citar. Primeiro: como já foi dito, a fantasia é um fenômeno social. Segundo: com frequência opõe-se o imaginário (aqui abordado como fantasia sexual) ao real, ao verdadeiro. Quando, na verdade, o imaginário compõe o real!
Como?
O imaginário dá novas formas e significados ao real, a vida em sociedade. Esse imaginário, diferente da cultura, é uma experiência individual em que temos (mais) autonomia! Não podemos transformar a realidade! Podemos transfigurá-la com um pouco de couro e pó de arroz! Não é tão complicado, é pior que isso.
Exemplificando: você, amiga biscate caminhão, tem aquela fantasia de vestir uma roupa de couro e sair aplicando ‘corretivos’ nas marvadas em geral.
Pausa. Esperamos, de fato, que você não saia na rua fazendo isso!
Mas vamos supor que no meio da transa você acaba dando uns tapas e uma puxada mais forte no cabelo da marvada (que você colocou de quatro) fazendo com que aquela fantasia – no caso, parte dela –  manifeste-se em realidade. O couro não está lá, mas de certo modo, o ‘corretivo’ está sendo aplicado! Certo?
Se não foi, puxe mais forte!
Está lá… entende? É real. De forma mais ambígua, e, portanto, menos quantificável e perceptível.
Terceiro. Todos, de alguma forma, já tiveram, tem, ou vão ter fantasias sexuais. Não adianta dizer que não! Se você tem um modelo mental de como se portar a mesa é impossível que você não tenha nenhum modelo imaginário relacionado ao sexo!
A fantasia pode ser com lugares, pessoas, comportamentos, vestimentas, conversas…
E por fim, devo dizer…
Que eu nem vou tentar – na verdade, nem pensar – em continuar filosofando sobre ‘o por que fantasiamos’, ok?
Vamos apenas falar bastante besteira, trocar ideias interessantes, fantasias, telefones e outras coisinhas…
Obs. Aceito sugestões e estórias sobre fantasias ok? Fique tranquila, a sua identidade será mantida em absoluto sigilo – sou muito discreta.
Obs(2). Queria agradecer a Ana, que abriu a sua mente pervertida e mandou uma fantasia sexual muito bacana!!! Inclui algemas, sangue e palavrões… (vou postar em breve) Obrigada!

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