Luzes piscando,
sonzeira no ambiente, mente já avoada pelo álcool...e um olhar, com segundas (e
se tiver sorte, com terceiras) intenções.
Os corpos se aproximam com a batida, pernas, coxas, peitos e
língua se encontram. Como se o caminho já estivesse traçado e os corpos já se
conhecessem há séculos, sem nunca terem se tocado.
A música e os movimentos passam a se sincronizar a ponto do
ambiente não fazer mais parte do momento e apenas o toque de dois corpos
existisse. O mundo para...e o que importa é
ter a próxima meia hora em algum canto qualquer, fazendo tudo que o
corpo quer e a atitude faz.
Existem duas opções de se ser rápido, intenso e arriscado:
no banheiro ou no meio da pista mesmo (naquele meio mais pro canto onde a luz
não é muito presente).
Passa-se a ter neste momento o risco de se parar para ir ao
banheiro e acabar perdendo o clima. Porque ir se agarrando o caminho todo, dá
bandeira de mais e passa a não ser só arriscado, mas quem sabe mortal.
A escolha mais sensata, mesmo não tendo consciência no
momento, passa ser a pista. O que é necessário? Apenas a pegada para dar aquela
empurradinha básica para o canto e a colocada de mão na hora certa no lugar
certo.
Sim, mão no lugar certo...para checar se já esta molhada e
dá pra dar uma entrada bacana e discreta. A visita acontece. O outro corpo que
está junto ao meu agora passa a ser de minha posse...sob meu controle. Dedo
mais adequado para o momento? Polegar.
O gozo logo vem, tremulo e silencioso...o abraço final, a
ultima música...cada uma volta a seguir a sua trilha solo...sem saber ao menos
o nome, levando com sigo apenas a
historia vivida.
[Obrigada, você é meu orgulho rs...]
[Obrigada, você é meu orgulho rs...]
To so começando ainda!....falta muito p fazer metade do q vc fez..ehehehe...bj amada!!
ResponderExcluir"Os corpos se aproximam com a batida, pernas..." Gosto muito de tudo aqui... Esse texto então, essa dança gostosa, apaixonante, excitante... Bravo! Excelente!Continue assim e não pare...
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